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Funcionário do Hospital de Base cobrava por cartão gratuito que dava direito a marcar consultas


Funcionário do Hospital de Base cobrava por cartão gratuito que dava direito a marcar consultas
O preço cobrado pelos cartões de atendimento era de até R$ 60



Um funcionário do Hospital de Base vendia cartões de atendimentos, que devem ser distribuídos gratuitamente. Jamilton Barbosa é um presidiário, que ganhou o direito de trabalhar no hospital. O preço cobrado era de até R$ 60. Ele nega o crime, mas foi flagrada por uma câmera escondida daTV Record Brasília


Ele era de um convênio que permite a presidiários trabalhem na unidade de saúde

Com o cartão, é possível marcar consultas com os médicos do hospital. Uma das vítimas, um motoboy, que não quis se identificar disse que foi cobrado pelo documento.

— Ele já veio perguntando sobre o dinheiro. Sem isso, nada feito.

Sem saber que estava sendo filmado, o Jamilton que cobrava a propina disse a uma produtora da Record, com uma câmera escondida, que era preciso pagar R$ 60 para retirar o cartão. Quem não pagasse o valor pedido, precisaria esperar na fila do hospital por uma consulta.

Segundo a Secretaria de Saúde do DF, são feitos cerca de 170 cartões de atendimento por dia no Hospital de Base. O documento serve para as consultas no ambulatório da unidade. O cartão fica disponível para o paciente no dia seguinte ao da solicitação. Em casos de pacientes com câncer e que estão em tratamento de radioterapia, a entrega é realizada no mesmo dia. Os documentos necessários para adquirir o cartão são: comprovante de residência, identidade e solicitação do médico do Hospital de Base.

A secretaria disse ainda que pediu a exclusão de Jamilton do convênio que o autoriza a trabalhar no hospital. Cabe agora à Justiça decidir se ele vai perder o benefício do regime semiaberto.

Segundo o corregedor da Secretaria de Saúde, Maurício de melo Passos, há a suspeita da participação de, pelo menos, mais um integrante no esquema de propina do hospital.

FONTE: R7.COM/DF

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