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Linchado e queimado após degolar criança


O agricultor Paulo Sérgio Pereira da Silva, de 32 anos, acusado de matar o enteado de quatro anos, foi espancado e depois queimado vivo em praça pública na madrugada de domingo último, por moradores do distrito de Castelo dos Sonhos, município de Altamira, Oeste paraense.
De acordo com o delegado Arthur Braga, da delegacia de Castelo dos Sonhos, o agricultor teria brigado com a esposa na noite de sábado e em seguida saído para um bar. No retorno para casa, já embriagado, discutiu com a mulher mais uma vez.
Assustada, a esposa do acusado saiu de casa, na companhia de um dos seus dois filhos, este de 8 anos, e pediu ajuda para os vizinhos, com a alegação que estava sendo agredida. No retorno para a residência, por volta das 21h30, a mulher encontrou o filho mais novo, de quatro anos, degolado em um dos quartos da casa. Na sala, o acusado, bêbado, ainda estava com as mãos sujas de sangue.
“O crime foi macabro, pois o homem, além de matar a criança, também degolou uma galinha e o cachorro de um dos enteados e em seguida bebeu o sangue dos animais. Foi um ritual de magia, me parece”, descreveu o delegado Braga. Ainda segundo o policial, o padrasto da criança foi agarrado pelos vizinhos dentro da residência até a chegada dos integrantes do Destacamento da Polícia Militar (DPM) de Castelo dos Sonhos. Ele foi preso e encaminhado à delegacia. “Nós fomos fazer uma ronda até o local do crime, eu e mais dois PMs. Quando retornamos já havia uma grande mobilização de pessoas na frente da delegacia. Não tivemos como segurar a população revoltada, com mais de duzentas pessoas. A delegacia foi invadida e a multidão tirou o acusado da cela”, disse.

Ainda de acordo com Braga, os moradores de Castelo dos Sonhos também depredaram a delegacia, quebrando vidros, janelas e computadores. “Não pude fazer nada, eles eram muitos e eu só tinha três policiais comigo. Ainda chamei reforço, mas não pude fazer nada a não ser prezar pela minha vida e dos policiais”, disse.
Após a retirada do acusado da delegacia, ele foi espancado pelos moradores até a morte. O homem ficou completamente desfigurado em virtude das violentas pancadas. Dando sequência à barbárie, a multidão juntou o que restou do corpo, adicionou pedaços de madeira e combustível, para, em seguida, atear fogo ao corpo, que foi consumido ali mesmo, em via pública. 

Fonte: Isso é Brasil

(Diario do Pará)

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