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Polícia identifica novas vítimas de estuprador em série do Paranoá

Acusado de uma série de estupros, um homem ampliou o rol de possíveis abusos nessa quarta-feira (28/11). Ao menos cinco mulheres podem ter sido violentadas pelo pedreiro Milton Cordeiro de Souza, 39 anos, de acordo com investigações da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). O material genético colhido nas vítimas permitiu a comparação do DNA do suspeito, preso desde o ano passado, pelo ataque a uma garota de 14 anos, com banco de dados da Polícia Civil para crimes sexuais.

Todos os ataques - na região do Paranoá e do Itapoã - ocorreram durante o dia, segundo a delegada-chefe da especializada, Ana Cristina Melo. A maior parte das vítimas foi abordada em paradas de ônibus, ao aceitar caronas ou ser arrastada pelo agressor, que conduzia um Fiat Palio prata. Segundo os relatos, o homem usava uma faca para ameaçar as vítimas e violentá-las, no veículo.

Em 2010, preso em flagrante por estupro pela primeira vez, Souza foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão, segundo a delegada. Ele teria, contudo, ficado detido por apenas cinco dias, devido ao relaxamento da pena. No último 15/12, voltou a ser preso em flagrante por estupro e roubo de uma garota de 14 anos. "A vítima foi apanhada no quintal de casa. Foi a única abordagem diferente das outras", detalha a delegada. Em razão dos crimes contra a menina, pelos quais recebeu 13 anos de prisão, o pedreiro segue preso na Papuda.

Resultado Positivo
"Neste meio tempo, ainda em 2011, outras cinco mulheres relataram estupros na DEAM. Em dois dos casos, foi possível coleta de DNA", relatou Melo. Ontem, foram recebidos resultados positivos para duas vítimas de 23 e 24 anos. Entre as outras três, das quais não foi encontrado material, uma reconheceu o suspeito, na mesma tarde. Com os resultados, Sousa será indiciado por outros três estupros, de acordo com a delegada. "Temos outras duas prováveis vítimas para fazer o reconhecimento formal", afirmou.

A chance de acerto do exame de DNA, é no mínimo 99,99999% conforme o diretor do Instituto de Pesquisa de DNA Forense da PCDF, Samuel Ferreira. Segundo ele, a polícia local foi a primeira a criar banco de vestígios colhidos em crimes sexuais.

Confira a reportagem da TV Brasília

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