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Ex-vereador de Curitiba envolvido em briga de torcedores se entrega à polícia


Borghetti será levado para o presídio em Joinville com os demais detidos. Ele chegou acompanhado de um advogado que informou que em nenhum momento esteve foragido, mas sim em casa. Por meio de redes sociais, o ex-vereador afirmou que não agrediu nenhum torcedor. Veja imagens da briga

Operação Cartão Vermelho acontece desde a madrugada desta quinta-feira (19)

O ex-vereador de Curitiba (PR) Juliano Borghetti, fotografado no meio de uma pancadaria entre as torcidas do Atlético-PR e do Vasco, em Joinville (SC), se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (19). Ele estava entre os procurados na operação Cartão Vermelho que acontece desde a madrugada em Curitiba, nas cidades catarinenses de Joinville e Blumenau e no Rio de Janeiro. Além do ex-vereador, ao menos 12 pessoas foram presas e outras três desde o dia do jogo.


A Polícia Civil do Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina realiza buscas em três Estados por torcedores do Atlético-PR e Vasco, suspeitos de envolvimento na briga ocorrida na Arena Joinville, em 8 de dezembro, durante jogo válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
A operação batizada de "Cartão Vermelho" acontece desde a madrugada desta quinta-feira (19) em Curitiba, nas cidades catarinenses de Joinville e Blumenau e no Rio de janeiro. O torcedores foram identificados pela polícia por meio de fotos e imagens.
Segundo a polícia, são mais de 20 mandados de prisão preventiva que devem ser cumpridos. Até as 12h50, ao menos 13 prisões haviam sido confirmadas.
No Paraná, foram expedidos 16 mandados de prisão — dez já cumpridos. O ex-vereador de Curitiba Juliano Borguetti, envolvido na briga, não foi encontrado pela polícia em sua casa, mas se apresentou no início desta tarde. Em Santa Catarina, há dois detidos e, no Rio de Janeiro, um torcedor foi preso. Outros três torcedores presos em flagrante logo após a briga permanecem detidos em Santa Catarina.
Às 10h40, o delegado regional de Joinville da Polícia Civil, Dirceu Silveira, fazia diligência no Rio para cumprir mandado de busca e apreensão na sede da torcida organizada do Vasco. A sede da torcida organizada do Atlético-PR também é alvo da operação. Quando a polícia chegou, os portões estavam fechados. Na sede dos Fanáticos, também em Curitiba, os policiais apreenderam um computador.
A briga generalizada teria começado com a tentativa de torcedores do Vasco de invadir a área da torcida rubro-negra. Sem PMs no estádio – por uma normativa do MP de Joinville, que considera que a polícia não deve tomar parte em "eventos particulares" –, os seguranças particulares do Atlético-PR não conseguiram conter o tumulto. Com ajuda da internet, a polícia já identificou mais de 40 envolvidos no conflito
Oficialmente, quatro pessoas ficaram feridas. De acordo com o delegado Douglas Roberto Cinque, de Joinville, o número de eventuais feridos pode ser maior, o que será conhecido assim que elas forem intimadas e prestarem depoimentos à polícia. O quarto e último torcedor internado após a briga teve alta no fim da manhã do dia 13. 

Fonte: R7.com

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