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| Foto: VEJA |
Por Renato Souza
Um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro foi morto neste sábado (08) em uma operação da Polícia Federal.
O traficante Celso Pinheiro Pimenta, conhecido como Playboy morreu após entrar em confronto com policiais no Conjunto de Favelas da Pedreira, Zona Norte do Rio.
Segundo a PF, o traficante era investigado a um ano. A corporação levantou locais onde o bandido poderia estar.
"Outros serão presos em breve", afirmou João Luiz Araujo, delegado da Polícia Federal.
A operação contou com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil. Para matar Playboy a operação contou com 80 policiais, carros blindados, um helicóptero.
O criminoso estava foragido por tráfico, roubo e homicídio qualificado. O chefe do tráfico na região ainda tentou reagir com uma pistola Glock. Na casa da mulher do traficante foi encontrado um fuzil 762.
Em fevereiro desse ano jornalistas da revista "Veja" entrevistaram o traficante e um trecho ainda inédito da entrevista foi publicado neste sábado, após sua morte.
O criminoso era um dos chefes do Morro da Pedreira, e o último remanescente da quadrilha de Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom, que durante anos aterrorizou moradores do Rio de Janeiro, invadindo residências para assaltar, segundo o Disque Denúncia.
Pedro Dom, um jovem de classe média que mergulhou no crime, foi morto pela polícia na Lagoa, Zona Sul, em 2005. Playboy atuava também na comunidade da Lagartixa, em Costa Barros, na Zona Norte. Segundo a polícia o traficante comandava uma "tropa" de 50 homens e teria comandando o furto de 193 motos do Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro, em dezembro.
A Polícia Militar ocupou o Conjunto de Favelas da Pedreira por tempo indeterminado. 400 policiais participam da ocupação programada para o caso do traficante realmente ser morto ou preso.
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