Foram mais de 40 horas de espera e luta dos médicos, mas Daniela Nogueira Oliveira, de 25 anos, não resistiu. A morte cerebral da jovem foi declarada na tarde de quinta-feira (10).
“A gente tinha muita esperança dentro da gente, então a gente ainda não sabe como que vai ser de agora para frente”, lamenta Gilsemar de Oliveira, cunhado de Daniela.
Depois da notícia, vizinhos de Daniela fizeram uma manifestação na frente do condomínio onde ela morava e protestaram contra a falta de segurança no bairro.
Na terça-feira, Daniela, que estava grávida de nove meses, chegava em casa por volta das 20h30. Ela estacionou na rua e foi atacada por dois bandidos em uma moto.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram o que aconteceu depois de Daniela ser baleada. Um dos suspeitos corre entre os carros, enquanto o outro estava na moto. Em outra rua, os dois suspeitos se encontram. Segundo a polícia, um deles ajeita a arma na cintura e os dois fogem na moto.
Até agora ninguém foi preso. A polícia apura o caso como roubo seguido de morte, e conta com a ajuda de uma testemunha nas investigações. Com base no relato da testemunha, a polícia fez um retrato falado do atirador. Segundo a descrição, ele é jovem, pardo e tem 1,75 metro.
“Todo mundo muito triste, todo mundo chateado, todo mundo indignado por conta da violência e que tudo isso que está acontecendo com a nossa família”, conta o cunhado.
O corpo da jovem continua no hospital, e a família resolveu doar os órgãos de Daniela. A bebê Gabriela recebeu alta da UTI neonatal e deve ser levada para casa.
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