A manifestação interrompeu a pista no sentido Plano Piloto da EPTG por mais de uma hora nesta manhã |
Por volta das 7h40, o tenente-coronel Paulo Tenório, do 17° Batalhão da Polícia Militar, participou da negociação e a PM conseguiu liberar as vias. Assim que os manifestantes saíram, o Corpo de Bombeiros controlou o incêndio. As pistas foram liberadas depois das 8h10. O Batalhão de Choque da PM também foi acionado para reforçar a segurança, além de uma equipe do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), que auxiliou muitos motoristas que tentavam escapar do congestionamento. O trânsito para quem vinha pelo Pistão Sul e pelo centro de Taguatinga ficou completamente parado.
Após o tumulto, sem violência, a via foi liberada |
Sem negociação
Segundo um dos líderes do MTST, Edson da Silva, 31 anos, o grupo não tem para onde ir e, por isso, resolveram protestar. Outra manifestação do tipo foi feita no início da noite dessa quinta-feira (14/2) no mesmo local, quando seis faixas da EPTG foram tomadas. Ainda de acordo com o MTST, caso não haja solução para o impasse, outra manifestação será realizada neste sábado (16/2). Edson da Silva afirmou que as cerca de 400 famílias que ocupam o local vão resistir, mesmo que a polícia use a força. O edifício invadido ocupa terreno de 104 mil metros quadrados. O proprietário, Abdalla Jarjour, tentou negociar e liberou água e luz. Os benefícios estão cortados desde janeiro. Ele pede que o local seja desocupado porque está construindo um centro de ensino superior.
O Governo do Distrito Federal já havia informado que o movimento está em processo de cadastramento no programa Morar Bem - que distribui habitações do programa federal Minha Casa, Minha Vida. Alguns dos sem-teto são egressos da ocupação que ficou conhecida como Novo Pinheirinho.
Fonte: Correio Web
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