Daya recebe visita da mãe e segue internada em estado grave

A piloto Vanessa Daya segue internada no Hospital de Base de Brasília em estado gravíssimo. A jovem de 31 anos piorou na última noite e a medicação para manter a pressão sanguínea precisou ser aumentada, de acordo com o amigo Francisco Arruda.

Um exame preliminar, feito na tarde desta terça-feira, tentou constatar a morte cerebral da piloto. Segundo a família, são necessários outros dois resultados positivos para atestar que Vanessa esteja realmente morta. O primeiro já foi feito e o segundo está em andamento. A mãe da jovem, Marinalva Soares, acompanha tudo de perto.
 
Pela manhã, ela entrou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ver a filha e permaneceu no local, ao lado da avó, por cinco minutos. Agora, aguarda mais informações do lado de fora do hospital ao lado de dezenas de amigos da piloto.

Nesta manhã, o Hospital de Base informou que está impedido de fornecer informações sobre o quadro de saúde da piloto. A família e os amigos eram as únicas fontes de notícias. Porém, na tarde desta terça, o Hospital divulgou que fará uma coletiva de imprensa às 17h30 para anunciar o estado de saúde de Vanessa.   

O acidente

Jovem de 31 anos sofreu um acidente na chamada Curva da Piscina

Vanessa já havia conquistado o segundo lugar na primeira bateria (restrita as mulheres) do Campeonato Brasiliense de Motovelocidade, no domingo. Mais tarde, sendo a única a correr entre os homens na Superbike, conseguiu ultrapassar o amigo Daniel Mamola, mas teria calculado mal o ângulo na hora de tomar a frente e acelerado demais, na avaliação do piloto. Vanessa perdeu o controle da moto e deslizou para a área de escape da chamada Curva da Piscina, um setor tranquilo e sem ocorrências anteriores. Em um dos vários capotamentos, a moto atingiu a cabeça e o pescoço da atleta, que usava todos os equipamentos de segurança.

Ela foi levada rapidamente ao hospital e chegou ao local com o capacete rachado, edema cerebral e fratura na face. Vanessa passou, ainda no domingo, por uma cirurgia para colocação de cateteres com o objetivo de estabilizar a pressão intracraniana e para drenagem no tórax, segundo boletim médico, e permaneceu em coma induzido. Como o edema não diminuiu, ela permaneceu entubada e acompanhada por uma equipe de neurocirurgia.

Fonte: SuperEsportes

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