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Falhas no sistema de energia podem acontecer até pelo menos maio de 2013

Morador do Lago Oeste, Irae Sassi ficou 27 horas sem energia: rotina que se repete ao longo dos anos (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Morador do Lago Oeste, Irae Sassi ficou 27 horas sem energia: rotina que se repete ao longo dos anos

Para diminuir os transtornos causados pelos constantes apagões registrados no Distrito Federal, a Companhia Energética de Brasília (CEB) vem investindo na recuperação e no aperfeiçoamento do sistema de distribuição de energia. Somente este ano, a verba aplicada no setor soma cerca de R$ 160 milhões. Duas subestações, no Riacho Fundo e no Gama, e uma linha de distribuição (LD), de Samambaia ao Riacho Fundo, já estão em funcionamento. Ontem, uma nova LD foi inaugurada pela companhia, em cerimônia promovida às margens da BR-040, no trevo que liga Brasília, Santa Maria, Marinha e Taguatinga, com a presença do governador em exercício, Tadeu Filippelli. Com 41km de extensão, ela interliga as subestações de Santa Maria e do Mangueiral, em modelo de anel.

Apesar de o novo sistema oferecer uma alternativa em casos de queda de energia, o presidente da CEB, Rubem Fonseca, explica que os apagões não vão acabar. No entanto, ele garante que haverá um retorno da energia mais rápido. “As novas subestações vão dar flexibilidade para as operações da CEB e maior conforto para a população”, diz. Segundo ele, de janeiro a maio do próximo ano, outras seis subestações e cinco linhas de distribuição serão inauguradas. “Dessa forma, o sistema capenga e envelhecido começa a ter maior robustez. A partir de maio e junho, a população vai sentir essa robustez”, garante.

As falhas no sistema elétrico acontecem com mais frequência nos períodos chuvosos porque a maior parte da rede é aérea, segundo os técnicos da companhia. Outro problema é a forma de distribuição — radial. Ou seja, a energia chega às regiões administrativas somente por um ponto. O novo modelo adotado, em forma de anel, vai oferecer duas linhas de transmissão. “Na falta de uma delas, a energia continua sendo distribuída, o que hoje não acontece”, explica o diretor de Engenharia da CEB, Mauro Martinelli.

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