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Homem é preso acusado de estuprar a filha adotiva com deficiência mental


Na delegacia, o acusado negou o crime e disse estar sendo injustiçado pela famíliaReprodução / TV Record Brasília
Um mecânico de 54 anos, identificado como José Arimatéia Rocha Alencar, foi preso nesta quarta-feira (26) acusado de estuprar a filha adotiva, uma jovem de 20 anos que tem problemas mentais, no Paranoá (DF).

O agressor foi detido após ser denunciado pela própria família. O delegado responsável pelo caso, Laércio Rossetto, chefe da 6ª DP (Paranoá), onde a ocorrência está registrada, disse que existem provas o suficiente para condená-lo pelo crime de estupro de vulnerável.

— A mulher do autor, a sobrinha e a filha adotiva dele, que foi vítima, disseram que ele já tentou manter relações sexuais com a jovem em outras ocasiões. Ele tem um histórico de problemas já com isso.

Diante dessas tentativas, a família passou a ficar mais alerta. A mulher dele, segundo o delegado, chegou a avisá-lo de que se ele fizesse qualquer mal à jovem iria denunciá-lo.

Na tarde desta quarta-feira, o mecânico teria usado de força física para estuprar a vítima no momento em que ficou sozinho com ela. Para o delegado, ele teria "planejado" esse momento.

— Ele deveria estar com a neta, mas deixou a menina na casa de uma amiga e foi para um cabaré da cidade. Lá, ingeriu bebidas alcoólicas e, quando voltou, a neta já não estava mais. Ele ficou com a vítima sozinho e foi neste momento que se aproveitou da deficiência mental dela para estuprá-la, mediante força física. 

Quando a família chegou, encontrou um preservativo com material biológico dentro de uma lata de lixo. A polícia foi chamada e começou a fazer diligências para prender o homem em flagrante.

Para Rossetto, não restam dúvidas quanto à autoria do crime.

— Temos o relato da própria mulher dele, de uma sobrinha e da vítima, que foi levada ao IML (Instituto Médico Legal) e passou por exames que comprovam a deficiência mental. Isso torna o crime ainda mais grave. O material biológico também será analisado.

Questionado sobre as acusações, Alencar negou tudo e disse estar sendo injustiçado. Apesar de confirmar que ingeriu bebidas alcoólicas, garantiu que o preservativo encontrado na casa não foi usado por ele.

— Já falei que não fiz isso. Meus familiares estão me acusando, mas não fiz nada disso. Tenho testemunhas de que não estava lá. 

O mecânico tem seis passagens pela polícia, a maioria por crimes domésticos, como ameaça e lesão corporal. Contra ele, também existe um registro de porte ilegal de armas. 

Agora, o homem será levado à carceragem do DPE (Departamento de Polícia Especializada) e ficará à disposição da Justiça.

O delegado explicou que ele responderá por estupro de vulnerável e Lei Maria da Penha, por ter usado força física contra a vítima. Se for condenado, ele poderá pegar até 15 anos de prisão.

Fonte: r7.com/DF

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