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Cientistas americanos deram um passo em busca da cura ou tratamento para a depressão

Por Renato Souza
Cientistas dos Estados Unidos deram um passo em busca da cura ou tratamento eficaz para a depressão. Os pesquisadores descobriram um neurônio que pode ser o responsável pelo problema. O estudo do Laboratório de Cold Spring Harbor levou anos para ser concluído e durante o processo os pesquisadores analisaram cérebro de camundongos para identificar neurônios que determinam se um individuo será resiliente ou terá grande sensibilidade ao estresse emocional. Depois de anos analisando as imagens do cérebro para procurar mudanças neurais durante a depressão, os cientistas descobriram que a região conhecida como córtex pré-frontal medial se torna hiperativa nas pessoas deprimidas. Esta área é bem conhecida por desempenhar um papel no controle das emoções e do comportamento, linkando nossos sentimentos com nossas ações. Os cientistas descobriram que os neurônios do córtex pré-frontal medial se tornam altamente excitados em ratos que estão deprimidos. Estes mesmos neurônios ficam fragilizados em ratos que não estão dissuadidos pelo estresse – o que os cientistas chamam de camundongos resilientes. O próximo passo é identificar como o córtex pré-frontal medial se torna hiperativo. Após esta resposta será possível um tratamento promissor ou até mesmo a cura da depressão. A síndrome atinge 20% da humanidade em algum momento da vida. O problema está crescendo cada vez mais no mundo e algumas pessoas que passam pelo problema nunca se recuperam. O estudo foi publicado na revista científica “The Journal of Neuroscience”. Foto: reprodução.

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