Por Renato Souza
A presidente Dilma Rousseff afirmou na ONU
nesta terça-feira (23) que o Brasil repudia os ataques aéreos contra os
terroristas do Estado Islâmico na Síria. Diante da crescente onda de
assassinatos cometidos pelo EI a presidente causa
polêmica na comunidade internacional. "Lamento enormemente isso
(ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que
a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não
acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos
tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma
consequência. Perda de vidas humanas dos dois lados, agressões sem
sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas depois causam
prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na
Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza", disse
Dilma. O Estado Islâmico invade cidades, mata curdos, crucifica cristãos
e enterra mulheres e crianças vivas. Ao menos dois jornalistas
norte-americanos foram decapitados pelos terroristas. Dilma afirmou que
deixará claro a posição do Brasil em discurso na ONU na quarta-feira,
quando falará antes de Barack Obama. Já o presidente norte-americano
afirmou que os ataques em parceria com países árabes e europeus deixa
claro que os Estados Unidos não estão sozinhos na luta contra o EI.
Segundo a ONU, ao menos 70 terroristas do Estado Islâmico e outros 50
ligados a Al-Qaeda já morreram nos ataques. Foto: Timoty A.
Clary/Reuters.
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Presidente Dilma Rousseff afirmou na ONU nesta terça-feira (23) que o Brasil repudia os ataques aéreos contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria
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