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Cientistas afirmam que o ebola ainda não sofreu uma mutação que permita ao vírus se espalhar pelo ar

Por Renato Souza
Cientistas afirmam que o ebola ainda não sofreu uma mutação que permita ao vírus se espalhar pelo ar. Um estudo liderado pelo cientista Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo revelou que cada surto da doença, desde 1976 foi causado por uma linhagem de vírus diferente. Biólogos evolucionistas dizem que, embora o vírus ebola esteja em mutação à medida que se espalha, não há evidência de que isso seja a causa da grande dimensão do surto. "É muito mais plausível que a diferença seja o fato de ele agora ter penetrado em uma população humana diferente", disse Rambaut. Mas a hipótese de mutações que provoquem facilidades para que o ebola se espalhe são reais. Por isso a comunidade cientifica internacional corre contra o tempo para criar uma vacina e remédios que combata o vírus. Um estudo norte-americano já comprovou que o ebola é bem antigo e teria surgido há cerca de 40 milhões de anos. Mas só infectou seres humanos recentemente, por volta da década de 20. Os cientistas precisam acompanhar a evolução do vírus, pois correm o risco de fazer uma vacina que ataca a versão anterior do ebola, o que não serviria para nada. As especulações sobre mutações ocorreram após uma enfermeira dos Estados Unidos que estava com a roupa de proteção o tempo todo ser infectada. A mulher já se curou do ebola. Foto: reprodução.


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