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Policial Civil do DF é suspeito de abuso de poder após prender um vigilante de um centro clínico de Brasília

Por Renato Souza
Um policial civil é suspeito de abuso de poder após prender um vigilante de um centro clínico de Brasília. O policial chegou no prédio da clínica na 709/908 Sul quando o vigilante pediu que ele mostrasse sua identificação para cadastro na portaria. O policial pulou a catraca e se negou a mostrar documento de indentidade. Ao entrar no prédio os vigilantes foram atrás do policial e o procuraram por até uma hora. De acordo com o porteiro José Wellington Nascimento, o policial disse que tinha cadastro na unidade quando foi interpelado. “Ele sequer esperou e foi logo pulando. Chamei o vigilante e o procuramos. Depois, fui almoçar. Aí, fui chamado pelos colegas porque o Paulo estava sendo preso”. Ao conduzir o policial da Divisão de Operações Especiais (DOE) até o carro, o vigilante foi preso sob acusação de desacato a autoridade. O trabalhador foi preso por agentes da DOE, mas essa equipe só atua em operações especiais. O vigilante teria sido algemado e colocado no camburão da viatura. Ao chegar na 1ª Delegacia de Policia da Asa Sul o agente foi reprimido pela delegada. “Pelo amor de Deus! O que você fez? Eu, que sou delegada, me identifico”, teria dito a delegada de plantão. A Polícia Civil foi procurada pela imprensa, mas não se pronunciou até o momento. Segundo a lei desacatar funcionário público no exercício de sua função é crime. Mas executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder, pode ocasionar pena de um mês a um ano de reclusão. Foto: Centro Médico Júlio Adnet.


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