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Vigilante morre após esperar por 3 dias uma UTI na rede pública do DF

Por Renato Souza
Um vigilante morreu após esperar três dias por uma UTI na rede pública de saúde do DF. Moisés Nunes Alkmim Barbosa, 36 anos, se sentiu mal na última terça-feira (25) e procurou o Hospital Regional do Paranoá. Exames constataram que o trabalhador tinha insuficiência cardíaca e precisava ser internado em uma UTI. Mas como não havia leito de UTI disponível nem no Hospital do Paranoá nem em qualquer outro do DF o vigilante foi mandado de volta para casa. Segundo o jornal "Correio Braziliense" um médico do programa "Saúde em Casa" chegou a ir na casa do paciente e alerta-lo que ele corria risco de morte. Mas Moisés continuou na espera por uma UTI. Na manhã desta sexta-feira (28) Moisés deu seu último passo para descer do ônibus em uma parada do Setor de Rádio e TV Sul de Brasília. Ele teve uma parada cardíaca e morreu minutos depois ao ser levado ao Hospital de Base por uma equipe do Samu. Os médicos tentaram reviver o paciente por 40 minutos, inclusive injetando remédios para aumentar a força cardíaca, mas ele não resistiu. Há várias semanas a saúde pública do DF tem apresentado piora na precariedade e violações aos direitos humanos. Foto: CB.DA Press.


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