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Embaixadores e governo iraquiano acusaram o Brasil de ser omisso diante da luta contra atos terroristas do EI (Estado Islâmico)

Embaixadores e o governo do Iraque acusaram neste sábado (14) o Brasil de se omitir diante da luta contra os atos de terror do Estado Islâmico. "Não sabemos qual é a posição do Brasil em relação ao EI; é um absurdo um país com ambições globais não se posicionar sobre um tema como este", disse um diplomata iraquiano que pediu anonimato. Entre os militares impera a lembrança que na década de 80 o Brasil vendeu tanques de guerra e munições para o ex-ditador Saddan Hussein. As armas foram utilizadas para matar a própria população que lutava por liberdade. "A Alemanha nos ajuda com armas, treinamento e auxílio humanitário; os EUA também. E o Brasil? Não faz nada diante de meninas de 12 anos sendo estupradas e jornalistas decapitados?", reclama o diplomata. Os militares afirmam que o Brasil tem mais de 200 mil soldados apenas no Exército Brasileiro, mas não os usa para impedir o genocídio de crianças, mulheres, idosos e mortes de soldados e jornalistas. Na imagem é possível ver mulheres, homens e crianças que foram expulsas de uma cidade iraquiana para morrer de sede e fome no deserto. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou que "O Iraque não pediu oficialmente ajuda ao Brasil e que as autoridades do país são gratas pelo Brasil realizar a compra de petróleo da região". O Itamaraty disse ainda que considera os pedidos de ajuda apenas de organismo internacionais, como organismos da ONU. "A cooperação brasileira no combate ao terrorismo tem privilegiado antes aspectos como o acolhimento de refugiados, como no caso da Síria e do Iraque, que a concessão de armas e recursos financeiros e a vertente militar de treinamento", diz o Itamaraty. Foto: reprodução/BBC.


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