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| Foto: Alexandre Santana/arquivo pessoal |
Por Renato Souza
O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) informou que um homem de 131 anos foi encontrado ainda vivo no Acre. João Coelho de Souza nasceu em 10 de março de 1884 e a idade está toda documentada em registros oficiais.
Até onde se sabe, este é o ser humano mais velho já registrado na história da humanidade. João foi descoberto por conta de uma visita do INSS. Para continuarem aposentados, pessoas com mais de 90 anos precisam comprovar que ainda estão vivas. Os peritos do INSS então visitaram o seringueiro para comprovar sua existência.
Os documentos do acreano passaram por perícia e foi confirmado que todos são verdadeiros e originais. O idoso é casado com uma mulher 69 anos mais jovem que ele. Sirlene Souza, de 30 anos é sua filha mais nova. Ela lembrou que quando nasceu o pai já tinha 101 anos de idade.
Em entrevista ao portal "G1", da "TV Globo", a filha do idoso contou que o pai tem problemas de lucidez e locomoção desde que sofreu um AVC, há seis anos. "Tem dias que ele está lúcido, mas outros não reconhece nem mesmo os filhos. Ele era muito pequeno quando veio para o Acre, veio trabalhar na extração de borracha em uma colocação acima de Sena Madureira. Ele está com a minha mãe há mais de 40 anos e hoje depende da gente para tudo", conta a filha.
João trabalhou como seringueiro, come bastante arroz, carne de peixe e outros tipos de carne. Mas o idoso não gosta de comer feijão. Segundo o "Guiness Book", o livro dos recordes, a pessoa mais velha do mundo já registrada foi a Jeanne Calment, que morreu aos 122 anos de idade.
Uma idosa, não registrada oficialmente, que mora no México, teria 128 anos. Durante a vida de João ocorreram a 1ª e a 2ª guerra mundial, a abolição da escravatura, o naufrago do Titanic, a ida do homem a Lua, o surgimento e derrubada do Nazismo, o nascimento e morte de todos os artistas conhecidos do século XIX e XX, a implantação da luz elétrica, a invenção do rádio, da televisão e do cinema, a criação da internet e o ataque de 11 de setembro, em Nova York. Foto: Alexandre Santana/arquivo pessoal.
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