Foi encontrada uma pasta de documentos de navegação aérea e destroços de uma urna funerária |
Segundo a delegada que coordena as investigações, Adriana Paternostro, a correnteza do mar teria arrastado o material e o piloto. Os corpos de Carita de Sousa Ramos, que morreu afogada no sábado (22/9) na praia de Coroa Vermelha, em Porto Seguro, e seria enterrada na capital federal, e do marido, José Nilton da Silva Ramos, que também estava na aeronave, seguem desaparecidos.
Equipes dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB), vão começar hoje as investigações da queda do bimotor. Um grupo de especialistas deve se deslocar de Recife para Ilhéus no início desta tarde.
Segundo a assessoria da FAB, serão feitas duas análises: uma pela Polícia Civil da região e outra pela Seripa. A polícia se concentrará no estudo dos corpos e o órgão regional irá investigar os fatores que contribuíram para as causas do acidente.
Os técnicos devem levantar informações como documentação da aeronave, manutenções, controle do espaço aéreo na região e a meteorologia. Quando o inquérito da FAB for concluído, o documento será divulgado no site da Seripa com recomendações de segurança, para prevenir tragédias semelhantes.
Buscas
Foram encontrados, por volta de 1h desta quarta, uma pasta de documentos de navegação aérea, partes de uma urna funerária e uma bolsa com o número da matrícula do avião. O corpo do piloto foi localizado perto do material. O Corpo de Bombeiros foi acionado por dois pescadores que passavam pela praia.
Relembre o caso
O bimotor saiu de Ilhéus, na Bahia, às 22h55 de segunda-feira (24) e chegaria na capital federal por volta de 1h25 do dia seguinte. Logo após a decolagem, os órgãos fiscalizadores perderam o contato com a aeronave. A aeronave transportava o corpo de Carita. O enterro dela estava marcado para 12h de terça-feira (25/9), no Cemitério Campo Esperança.
Com informações de Saulo Araújo
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