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CURA PARA LEUCEMIA EM ESTÁGIO TERMINAL


POR RENATO SOUZA



Cientistas dos Estados Unidos conseguiram curar pacientes que estavam em estágio terminal da leucemia. A descoberta que influência o próprio sistema imunológico a resistir a doença conseguiu eliminar os tumores em 14 de 16 pessoas testadas. Todos os pacientes estavam em um estado avançado da doença, quando a quimioterapia não funciona mais. A pesquisa foi publicada na "Science Translational Medicine", nesta quarta-feira (26). Em entrevista ao jornal "A Folha de S. Paulo", pesquisadores afirmam que foi obtido a cura até mesmo em pacientes que desenvolveram a doença pela genética. "Alguns tinham a forma genética da doença, que tem o pior prognóstico possível", disse Michel Sadelain, diretor do Centro de Engenharia Genética do Centro de Câncer Sloan Kettering, nos Estados Unidos, e um dos autores da pesquisa. O experimento consistiu em mudar o genoma do linfócito T, célula de defesa do corpo, para que ele reconhecesse uma proteína que aparece na superfície da célula cancerosa e a distingue das demais. Os pacientes então receberam uma injeção dessas células de defesa modificadas. Os participantes tinham a leucemia linfoblástica aguda do tipo B. A doença leva ao aumento da produção de linfócitos imaturos, os linfoblastos, que são malignos. Essas células bloqueiam a produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos. Após a terapia, 14 pacientes não apresentaram sinais da doença. Com o anuncio da descoberta, a ciência dá um grande salto no combate ao câncer. Foto: reprodução.

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