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Ministério Público investiga série de irregularidades na construção do "Templo de Salomão"

Por Renato Souza
O Ministério Público investiga uma série de irregularidades na construção do "Templo de Salomão", da Igreja Universal do Reino de Deus. A obra obteve uma licença de reforma, não de construção para que a empreiteira começasse a trabalhar. Se comprovadas, as irregularidades podem levar a demolição do templo. O Templo de Salomão, no Brás, região central de São Paulo, foi construído com autorização de um alvará de reforma expedido em outubro de 2008, o que livrou a Igreja Universal do Reino de Deus de pagar 5% do valor da obra, de R$ 680 milhões, em contrapartidas e melhorias para o viário do entorno – ou seja, cerca de R$ 35 milhões. Para uma obra com mais de 5 mil metros quadrados e 499 vagas de estacionamento, o alvará solicitado deveria ser o de nova obra, conforme determina a lei dos polos geradores de tráfego, de 2010. Mas a Igreja Universal conseguiu autorização para fazer uma “reforma” com área adicional de 64.519 metros quadrados, em um terreno que tinha área construída de 2.687,32 m². A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5, da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, demitido em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito. O templo tem capacidade para 10 mil pessoas e 55 metros de altura. A inauguração está prevista para esta quinta-feira (31). Foto: reprodução.

Foto: IRREGULARIDADES: O Ministério Público investiga uma série de irregularidades na construção do "Templo de Salomão", da Igreja Universal do Reino de Deus. A obra obteve uma licença de reforma, não de construção para que a empreiteira começasse a trabalhar. Se comprovadas, as irregularidades podem levar a demolição do templo. O Templo de Salomão, no Brás, região central de São Paulo, foi construído com autorização de um alvará de reforma expedido em outubro de 2008, o que livrou a Igreja Universal do Reino de Deus de pagar 5% do valor da obra, de R$ 680 milhões, em contrapartidas e melhorias para o viário do entorno – ou seja, cerca de R$ 35 milhões. Para uma obra com mais de 5 mil metros quadrados e 499 vagas de estacionamento, o alvará solicitado deveria ser o de nova obra, conforme determina a lei dos polos geradores de tráfego, de 2010. Mas a Igreja Universal conseguiu autorização para fazer uma “reforma” com área adicional de 64.519 metros quadrados, em um terreno que tinha área construída de 2.687,32 m². A autorização foi emitida pelo setor Aprov 5, da Secretaria Municipal de Habitação, à época comandado pelo ex-diretor Hussein Aref Saab, demitido em 2012 sob suspeita de enriquecimento ilícito. O templo tem capacidade para 10 mil pessoas e 55 metros de altura. A inauguração está prevista para esta quinta-feira (31). Foto: reprodução.

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