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Mais de 1.000 pessoas devem morrer nos próximos dias na fronteira da Nigéria com o Chade

Por Renato Souza
Mais de 1.000 pessoas devem morrer nos próximos dias na fronteira da Nigéria com o Chade. Elas são sobreviventes do ataque do grupo terrorista Boko Haram, que matou cerca de 2 mil pessoas na semana passada na cidade de Baga. Os sobreviventes atravessaram um rio e estão em uma ilha sem acesso a alimentos e serviços de saúde. Se voltarem para a cidade de Baga são eliminadas pelos terroristas. Um jornalista que conseguiu chegar até a cidade afirmou que "andou por 5 quilômetros pisando em corpos". Não se tem vídeos ou fotos do ataque por que o governo da Nigéria tenta abafar o caso devido as eleições que ocorrem dentro de cerca de um mês. O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan nega que se tenha 2 mil mortos e fala em apenas 150, o que é contestado por ativistas internacionais dos Direitos Humanos. Devido a resistência do governo nigeriano o caso não ganhou repercussão na imprensa internacional, pois os veículos de comunicação não recebem ajuda do exército para chegar até o local. Os terroristas continuam se expandindo para cidades próximos de Baga. Foto: AFP.



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