Imagens divulgadas pelo governo e pela imprensa mostram um rastro de destruição deixado por um tornado que atingiu a cidade de Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, na segunda-feira (20). Segundo a Defesa Civil o desastre matou duas pessoas, deixou 120 feridos e mais de mil desabrigados. As imagens mostram casas e ruas destruídas após a passagem do tornado. O ministro do Trabalho, Manoel Dias anunciou a liberação do FGTS para famílias atingidas pelo fenômeno. O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, afirmou em Brasília que 100 homens do Exército serão enviados para ajudar na força-tarefa de recuperação da cidade, busca por vítimas e deslocamento das famílias, com ônibus e caminhões do Exército à disposição. Os militares farão atendimento aos atingidos, deslocamento de pessoas e distribuição de kits de auxílio humanitário, contendo materiais de higiene e alimentos. O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, esteve no Oeste e afirmou que deve assinar um decreto de calamidade pública.Três coordenadores da Defesa Civil estão na região contabilizando estragos, para dar parâmetros para o prefeito da cidade, Ademir Gasperini. A cidade de Xanxerê se mobilizou para atender às vitimas do tornado. Muitos moradores estão distribuindo alimentos e auxiliando parentes e amigos a retirar objetos de escombros. Padarias da cidade também estão distribuindo comida. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos que formaram o tornado podem ter variado de 100 km/h até 330 km/h por volta das 15h, horário do fenômeno. A escala de classificação de tornados começa em 65 km/h e chega a mais de 500 km/h. O F0 é o mais fraco e o F5 é considerado o mais forte. “Pelas características dos estragos e pela intensidade dos ventos, este deve ficar entre F2 e F3”, disse Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet Brasília. Um estudo da Nasa revela que a região central do Brasil é a segunda no mundo propícia para a formação de tornados, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mas o Sul e todas as demais regiões do País podem ser afetadas. Foto: BOA/divulgação.
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