Quem nunca mentiu para a mãe para sair com os amigos? Ou mentiu para a professora dizendo que o cachorro tinha comido o dever de casa? Essas são pequenas historinhas falsas que as pessoas as vezes contam para fugir de um problema simples ou conseguir algo. Mas quando a mentira se torna algo rotineiro e que causa prejuízos severos para os relacionamentos sociais do indivíduo um problema sério pode estar ocorrendo. A mitomania; um problema ainda pouco conhecido que afeta muitas pessoas. O caso chamou atenção nos Estados Unidos quando o estudante Jean Lopes Cardoso, de 18 anos afirmou para sua família e amigos que estava estudando na Universidade de Harvard. Após inventar o começo, meio e fim da história inexistente o estudante acabou fraudando documentos para que todos acreditassem em sua história. O próprio estudante acreditou na mentira e foi para às aulas em Harvard. Logo a mentira foi descoberta e a fraude também. O minomaniaco passa à acreditar em sua própria mentira. Confira um artigo feito pela psicologa Gemmima Bandeira especialmente aqui pros leitores do perfil sobre o problema:
CONSIDERAÇÕES SOBRE MITOMANIA
No nosso dia a dia estamos acostumados a contar uma mentirinha aqui, outra ali para nosso chefe, nossos pais, nosso companheiros, sempre a favor do bom relacionamento e para evitar conflitos entre as partes. Mas existem pessoas que mentem compulsivamente, também conhecidas como mitomaníacas.
A mitomania é considerada um transtorno de personalidade, mas pode surgir sem estar associada a desvios de personalidade, onde o indivíduo mente deliberadamente, com o objetivo de tirar vantagem das situações, além de nunca admitir suas mentiras e histórias imaginárias. A mitomania ou mentira compulsiva é uma tendência patológica pela mentira.
Não há estudos que comprovem as causas da mitomania, mas sabe-se que há vários fatores psico-sociais que contribuem para o desenvolvimento desse transtorno, como a baixa autoestima e a necessidade de se sentir aceito pelo seu grupo social e a sociedade. Assim, o mitomaníaco acredita que mentindo se livrará mais facilmente de situações constrangedoras, onde ele será aceito por todos ao seu redor.
Atualmente, não existem testes detalhados para diagnosticar a mitomania, mas geralmente com o tempo as pessoas que rodeiam um mitomaníaco passam a perceber e identificar as mentiras. No entanto, mais importante do que identificar a ação repetida de mentir, é reconhecer este ato como um hábito patológico e essa percepção deve ser feita para o indivíduo que a pratica.
Para uma pessoa ser diagnosticada com mitomania é imprescindível uma avaliação realizada por um profissional psiquiatra com o auxílio de um psicólogo, por meio de uma avaliação criteriosa com o indivíduo.
Consulte um psicólogo e faça terapia!
Gemmima Bandeira – CRP 01/18481.
* A psicóloga Gemmima Bandeira atende com preços sociais, ou seja, voltado para pessoas carentes no Consultório Cult Var, em Planaltina-DF e pode ser contatada pelo telefone 9277-0368 ou 8614-0515.
Foto: reprodução/psiquiatra.med
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