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A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 188 milhões dos bens do jogador de futebol Neymar Júnior nesta sexta-feira (25).

Foto: divulgação/Neymar Jr.

Por Renato Souza

A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 188 milhões dos bens do jogador de futebol Neymar Júnior, nesta sexta-feira (25). 

O atleta do Barcelona e da Seleção Brasileira é acusado de sonegar impostos entre os anos de 2011 e 2013. O pedido para congelar os bens do jogador foi feito pela Receita Federal, que disse ter indícios de que o jogador iria lesar os cofres públicos. 

Segundo a Fazenda Nacional, os R$ 188,8 milhões se referem a uma multa de 150% sobre o valor cobrado pela Receita. A punição foi agravada porque a fiscalização entendeu que houve dolo, fraude e simulação de operações para tentar enganar o Fisco. 

Como a multa corresponde a mais de 30% do patrimônio declarado pelo jogador, de R$ 244,2 milhões, recorreu-se ao bloqueio de bens do atleta, dos pais deles, Neymar Santos e Nadine, e de três empresas da família, a "Neymar Sport e Marketing", a "N & N Consultoria Esportiva e Empresarial" e a "N & N Administração de Bens Participações e Investimentos". Segundo a investigação apenas 8% dos bens do jogador estavam no nome dele. 

O resto do patrimônio estava no nome de parentes. Nem mesmo o imóvel que ele mora em Barcelona estava no nome do jogador, uma tentativa de driblar a fiscalização. A Receita afirmou que foi pressionada a não divulgar o caso, por se tratar de alguém famoso. Mas a Receita afirma que ninguém está acima da lei. 

Os impostos cobrados pela Receita pegam o período em que Neymar ainda jogava pelo Santos e a transferência dele para o Barcelona. Juristas afirmam que a condenação de Neymar é quase certa, inclusive com responsabilização penal.

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